Dentro de uma gruta, Kratos e Atreus ficam sentados diante de uma fogueira e podemos acessar a recapitulação de God Of War de 2018. Essa continuação direta ao jogo anterior é importante, pois apesar dessa ser a principal franquia da Sony e um dos jogos mais marcantes da geração anterior, já faz 4 anos desde que foi lançada.
O começo do jogo possui um prologo que ira nos familiarizar com os controles e a jogabilidade, que nao possui nada de diferente do jogo anterior, até mesmo o gráfico do jogo, que maltratava os dono da primeira geração do PS4, no PS5 ele roda liso e provavelmente sem precisar usar o máximo recurso do console. Além de possuir um gráfico polido e bem acabado. Entendo que esse comentário final pode soar como óbvio, mas quem leu minha critica de Gotham Knights, entende que o obvio não vem sendo aplicado recentemente nem nas grandes produtoras de jogos.
Não é a toa que God of War: Ragnarök conseguiu então atingir os 94/100, apenas derrotado por Elden Ring o qual permanece com 96/100 da pontuação de avaliação dos críticos que receberam o jogo de forma antecipada. Com este feito, Ragnarök transforma-se também no título mais bem cotado da PlayStation 5, ultrapassando o anterior detentor do título: Demon’s Souls (92/100).
Deixando a polemica pontuação de God Of War, para o coitado que ousou da 6 pontos para esse jogo. A nova aventura de Kratos agora acompanhado por seu filho Atreus, um pouco mais crescido e não tão obediente, e pela sabia cabeça falante de Mimir. Tem como objetivo sobreviver o fim do mundo enquanto lidam com as consequências de terem matado Baldur, o filho favorito de Odin e Freya. Segundo as profecias do Ragnarok, a morte de Baldur seria uma das premissas para o fim do mundo.
De acordo com o que vimos no jogo de 2018, Kratos não tinha intenção nenhuma de começar uma luta com Baldur muito menos em começa uma guerra com Odin. Por isso começamos esse jogo com Kratos vivendo escondido em Midgard, cercado de runas de proteção que em tese o protegeria da ira de Freya. Thor que deseja vingar a morte de seus filhos e do pai de todos, Odin, que também se mostra nervoso por Kratos ter resgatado Mimir, ou melhor, parte do Mimir, da sua prisão criada pelo próprio Odin.
O jogo em si não tras grandes mudanças do que nos foi apresentado em 2018, por isso talvez a pontuação que ele recebeu pode não ter sido tão grande. Vale lembrar que God of War é uma franquia revolucionaria na era do PS3, trazendo uma jogabilidade que você deve apertar sequencia de botões durante as lutas épicas de CGI, levando o grau de imersão do jogo para um nivel totalmente novo.
Até mesmo o quarto jogo da franquia, lançado em 2018 para o PS4, possuía uma certa inovação, principalmente para os usuários do PS4Pro. Pois usando todo o recurso de tecnologia que a Sony pode oferecer no console, os jogadores chegavam num novo grau de imersão, ainda mais impactante do que na primeira trilogia de PS2 e PS3. Entretanto no God Of War Ragnarok, não há nenhuma grande inovação. Pelo menos nenhuma qual eu possa escrever aqui sem que alguém me acuse de spoiler.
Portanto eu concordaria com qualquer um que falasse que esse jogo não precisa de inovação para cumprir o seu principal papel, que é nos entreter de forma imersa durante toda a ventura de Kratos e Atreus. O jogo faz isso com maestria enquanto nos apresenta os 7 reinos da mitologia nórdica, trás de volta os personagens do jogo anterior, além de novos personagens que vão compor a trama.
Até o momento que eu joguei eu fiquei muito mais preso a historia principal do que em sidequests, embora eu tenha feito duas delas bem rápidas. E isso não foi por opção minha, o jogo de fato quer que você siga a historia principal por um bom tempo antes de te soltar nesse mundo gigantesco. Sem contar que você ainda tem que ser apresentado alguns personagens importantes e a mapas que o jogo deixa bem claro que você vai ter que voltar lá no futuro
Diria que esse jogo é obrigatório para todos que possuem Playstation e indispensável para os games de PC, embora esses terão que esperar.