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Crítica | Missão: Impossível – O Acerto Final

Crítica | Missão: Impossível – O Acerto Final

Na odisseia final de Ethan Hunt, Tom Cruise reafirma seu lugar como um dos maiores astros de ação da história do cinema.

Fox Por Fox
29 de maio de 2025
Em Filmes
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O novo capítulo da franquia Missão: Impossível – O Acerto Final, carrega sobre si o peso de ser, possivelmente, o encerramento de uma saga que redefiniu o conceito de blockbuster de ação contemporâneo. Tom Cruise, aos 62 anos, não só continua a desafiar os limites físicos em sequências de tirar o fôlego, como também funde sua própria trajetória de estrela incansável à de Ethan Hunt, o agente impossível de ser derrotado. É um filme que, conscientemente, revisita sua história e, no processo, transforma nostalgia em combustível para o espetáculo.

Se por um lado há um inegável charme no retorno de rostos conhecidos e na reciclagem de memórias dos episódios passados, o roteiro de Christopher McQuarrie, parceiro de longa data de Cruise, peca ao tentar conectar excessivamente os fios narrativos das produções anteriores. Essa necessidade quase obsessiva de amarrar detalhes e personagens de outros tempos aproxima a saga de um padrão mais típico do universo Marvel, que nunca foi a vocação da série. Algumas inserções de flashbacks e recontextualizações de personagens e objetos narrativos parecem forçadas, comprometendo a fluidez do início do filme e, paradoxalmente, atrasando o que a franquia sabe fazer melhor: ação pura e sem descanso.

Ainda assim, quando finalmente engrena, O Acerto Final é exatamente aquilo que se espera de um Missão: Impossível: um espetáculo físico, visceral e gloriosamente anacrônico. McQuarrie e Cruise insistem em priorizar efeitos práticos e dublês reais sempre que possível, resgatando a tradição do cinema clássico de ação, onde o perigo é palpável e as cenas de risco carregam peso dramático além do mero virtuosismo técnico. Sequências como a claustrofóbica incursão submarina ou a insana luta sobre um biplano no desfecho são exemplos brilhantes dessa filosofia, lembrando o espectador do prazer quase primitivo de ver um corpo humano no limite.

A própria trama, centrada no embate entre Hunt e uma inteligência artificial apocalíptica batizada de A Entidade, reflete de forma oportuna ansiedades contemporâneas sobre tecnologia e controle. Enquanto vilões humanos como Gabriel, vivido com elegância ameaçadora por Esai Morales, assumem a linha de frente, o verdadeiro antagonista é esse código invisível e onipresente. A escolha é acertada por dialogar com um mundo cada vez mais refém de algoritmos, mas também apresenta um desafio dramático: como odiar e temer algo que não tem rosto? O filme resolve a questão apostando na intensidade das situações e no carisma inabalável de seu protagonista.

Em meio a tudo isso, Tom Cruise faz valer sua reputação de estrela absoluta, tanto pelo empenho físico quanto pela entrega emocional. Ethan Hunt permanece um personagem que recusa o pragmatismo letal dos espiões clássicos; sua obstinação por salvar a todos, mesmo quando impossível, garante o lastro humano da narrativa. O elenco de apoio, eficiente e carismático, reforça essa ideia, com destaque para Angela Bassett assumindo a presidência dos EUA e reforçando o discurso de fé no indivíduo sobre as máquinas e sistemas. É uma mensagem simples, mas eficaz, que encontra eco nas melhores tradições do cinema popular.

Por mais que a estrutura da primeira metade acuse certa fadiga de fórmula e excesso de amarras nostálgicas, O Acerto Final entrega no saldo final aquilo que se espera de uma despedida em grande estilo. É um espetáculo para ser sentido no corpo, mais do que analisado pela lógica. Caso esse seja mesmo o último voo de Ethan Hunt, sai de cena um herói à moda antiga em um cinema cada vez mais entregue a efeitos digitais e roteiros pré-moldados. Nesse sentido, é um filme que resiste ao tempo e, em seu clímax, ainda consegue fazer o espectador, tal qual Cruise, prender a respiração.

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