O filme Kimetsu no Yaiba: Mugen Train, dirigido por Haruo Sotozaki, estreia no dia 13 de maio nos cinemas brasileiros, sendo a maior bilheteria do Japão, indicado ao Japan Academy Prize, que é equivalente ao Oscar. O filme é uma continuação direta do anime Kimetsu no Yaiba, sendo a adaptação do arco Mugen Train. A primeira temporada de Kimetsu no Yaiba está disponível na Netflix.
No filme, Tanjiro e seus companheiros, Zenitsu e Inosuke, partem em uma missão para ajudar o Rengoku, pilar das chamas, a investigar o misterioso desaparecimento de pessoas em um trem. Logo no início o Oni é revelado e os quatro são colocados para dormir, dando início aos sonhos mais felizes de cada personagem. Tanjiro sonha com a sua família viva e Nezuko sendo humana. Zenitsu sonha em ser um homem corajoso ao lado de Nezuko. Inosuke sonha em ser um grande líder. Rengoku sonha em disciplinar o seu irmão.
Conforme o tempo vai passando e o sonho vai se aprofundando, mais perigoso vai ficando, já que pessoas vão invadindo seus sonhos com o intuito de matar suas almas.
O filme em si não tem muita complexidade, assim como o anime. Tem os clássicos clichês de shounen que todos nós já conhecemos, como os personagens enfrentando seus próprios medos e se superando mais uma vez. Mesmo com esses clichês, o filme é bem emocionante e te prende do início ao fim. O plot-twist do final com certeza é uma das cenas mais chocantes e emocionantes que já teve em Kimetsu no Yaiba até hoje, podendo arrancar lágrimas até da pessoa mais fria que você conhece.
Um dos pontos positivos do filme foi ter tido a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a história e a força do nosso amado Hashira Rengoku, que se mostrou além de forte, sábio e extremamente engraçado, um personagem de coração muito bom.
Enfim, o filme Kimetsu no Yaiba: Mugen Train nos deixa ansiosos para a segunda temporada do anime, que deve chegar ainda em 2021, dando início ao arco do Distrito da Luz Vermelha do mangá.
Curiosidades:
- O longa já arrecadou cerca de US$ 407.6 milhões mundialmente, ultrapassando ‘A Viagem de Chihiro‘ (US$ 383.4m), e tornando-se a maior bilheteria para um anime da história do cinema.
- A produção abriu com 100% de aprovação entre a crítica no Rotten Tomatoes. As principais avaliações elogiam o visual da animação, a construção dos personagens e a temática da trama.
- Baseada no mangá de Koyoharu Gotouge, publicado entre 2016 e 2020 na revista semanal Shonen Jump, com 23 volumes encadernados no total, a trama se passa no Japão há cerca de 100 anos.