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Crítica | Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba – Castelo Infinito (sem spoilers)

Crítica | Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba – Castelo Infinito (sem spoilers)

Castelo Infinito é grandioso, épico e prepara terreno para o clímax da saga

Arthur Renan Por Arthur Renan
22 de setembro de 2025
Em Animes, Filmes, Séries e TV
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Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba – Castelo Infinito chegou aos cinemas arrastando multidões e confirmando mais uma vez o fenômeno cultural que a obra se tornou. A pergunta que fica é: toda essa euforia é justificada?

Sinopse: Durante um treinamento intenso, os Caçadores de Demônios têm seu esconderijo secreto invadido por Muzan Kibutsuji, o chefão final. Após a ofensiva, eles contra-atacam em uma emboscada planejada, mas Muzan revela sua contramedida: transportar todos para o Castelo Infinito, um espaço em constante transformação. Começa então uma corrida contra o tempo para derrotar o vilão antes que seja tarde.

A última vez que Demon Slayer esteve nos cinemas foi em Trem Infinito (2021), que arrecadou cerca de US$ 507 milhões mundialmente — e isso durante a pandemia. De lá para cá, tivemos mais uma temporada (Treinamento dos Hashiras) e o anúncio de uma trilogia de filmes para encerrar a história.

A dúvida era inevitável: será que Castelo Infinito conseguiria repetir o sucesso? Afinal, Trem Infinito foi um caso quase cósmico de ocasião perfeita. A resposta veio rápido: estreando em 11 de setembro, e em apenas 11 dias, o filme já soma US$ 500 milhões, com projeções para ultrapassar a barreira de US$ 1 bilhão — feito inédito para um anime.

Mas o filme é bom? Sim, é bom. Melhor que Trem Infinito? Difícil cravar. Se não supera, pelo menos fica em pé de igualdade. Mas aqui há mais pontos discutíveis que seu antecessor, então iremos por partes.

Duração

Em alguns momentos, pensei: “filme longo da desgraça”. A luta final “termina” quando ainda faltam mais de 30 minutos para o encerramento do longa. O motivo da escolha é compreensível, capturar a parte mais emocional do público. Logo depois somos levados de volta ao desespero, com as consequências da batalha.

Cortar de 20 a 30 minutos poderia deixar o ritmo mais agradável, mas, ao mesmo tempo, reduziria o impacto emocional dos flashbacks e revelações. Vai depender de cada espectador: se prefere ação ininterrupta ou se gosta da mistura de luta e história. No fim, senti o peso da duração, mas não me desagradou.

História

O filme não perde tempo: já começa em plena ação. Mesmo nos flashbacks, há sempre um fio de combate ou sobrevivência. O Castelo Infinito cumpre o que promete: um espaço gigante, opressor, repleto de inimigos — e de situações que passam a sensação de infinitude literal.

Todos os caçadores estão esgotados e enfrentam o dilema clássico: muitos demônios para poucos guerreiros. Isso gera urgência e a necessidade de dividir as forças: caçadores de menor grau enfrentam demônios inferiores (agora no nível das Luas Inferiores), enquanto os Hashiras se reservam para os Luas Superiores e Muzan.

O veneno introduzido na temporada anterior também se torna crucial: Muzan precisa estabilizar-se, e os caçadores sabem que, se conseguirem decapitá-lo nesse período, ele não terá chance de regeneração. É uma narrativa que equilibra bem urgência, estratégia e desespero.

Flashbacks

Aqui está o ponto mais polêmico até o momento. São muitos — cerca de seis personagens recebem esse recurso. Dois deles realmente enriquecem a trama. Outros dois, funcionam como complemento interessante. O resto está lá e é isso.

Um mesmo personagem pode receber três flashbacks na mesma luta, seguidos de mais dois ou três de seu rival. É um recurso típico de anime, mas, em um longa, pode cansar. De qualquer forma, como dito anteriormente, vai de cada um se vai incomodar ou achar valia para tais informações.

Adaptação

Mais uma vez, a Ufotable entrega uma adaptação de altíssimo nível. Como já havia acontecido no Treinamento dos Hashiras, houve a inserção de diálogos e cenas inéditas. No filme, esse recurso ganha ainda mais força, expandindo combates que, no mangá, tinham pouquíssimas páginas.

O resultado são batalhas muito mais coreografadas, histórias mais emocionantes e visualmente impactantes.

Lutas

“Há quanto tempo, Zenitsu”

Pode xingar aqui? Putz grila (substitua como preferir), como são boas! Desde a primeira até a última. Existem três lutas principais. A primeira, por iniciar o longa, busca impactar. A última é o clímax absoluto. E a do meio… bom, o que sobra para o “Betinha” da vez?

Shinobu x Doma: uma coisa linda de se ver! Os efeitos dos poderes de ambos são sensacionais, com destaque para os de Doma. Há anos escrevi uma crítica da 2ª Temporada sobre animação da movimentação da água. No filme, isso foi elevado à décima potência.

Zenitsu x Kaigaku: apesar de belas cenas com eletricidade, o impacto foi menor. A Ufotable costuma enriquecer muito o material original, mas desta vez senti que essa luta sofreu em comparação às demais.

Giyo e Tanjiro x Akaza: meus amigos, vocês não estão preparados! O embate já arrepia na entrada de Akaza e explode quando Tanjiro grita “AKAZAAA!”. A cena mistura 2D, 3D, câmera giratória, efeitos brilhantes e coreografia minuciosa que dá vontade de pausar quadro a quadro.

Além das principais, há combates menores acontecendo o tempo durante o filme. Destaque para Gyomei (Hashira da Pedra), que rouba a cena toda vez que aparece, e para Sanemi (Hashira do Vento) que apesar do pouco tempo em tela transmite uma aura incrível.

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Trilha sonora

Aqui está minha decepção. Enquanto Trem Infinito nos deu temas inesquecíveis — como “Epic Battle”, que unia a música tema de Rengoku e Akaza —, Castelo Infinito não alcança o mesmo impacto emocional.

Em Castelo Infinito, quando começa a luta de Tanjiro e Giyo contra Akaza, temos uma nova adaptação misturando os três temas. Infelizmente, não chegou ao mesmo ápice emocional para mim. Isso torna a trilha ruim? Não. Mas deixa claro como a música conduz nossas emoções diante da tela.

Outro exemplo é a melodia calma e serena tocada quando uma das crianças encarregadas de matarem as almas do caçadores, encontra o subconsciente de Tanjiro no Trem Infinito. A melodia é suave e realmente lhe deixa tranquilo ao observar todos aquele espaço pacífico azul.

Senti falta de sair da sessão com um tema ecoando na cabeça, como aconteceu em outros grandes momentos do cinema (vide Gandalf contra o Balrog em Senhor dos Aneis: As Duas Torres, o primeiro voo do Superman em Homem de Aço ou Furiosa na tempestade de areia em Mad Max Estrada da Fúria).

Personagens

“Vamos começar a festa”

O filme reúne praticamente todos os sobreviventes até aqui. Alguns aparecem pouco, outros ganham mais destaque

Shinobu ganha aprofundamento de motivação, até revisitando cenas sob sua perspectiva. Doma ganha um flashback curto, mas legal de assistir. Inclusive, é um excelente personagem. Zenitsu tem finalmente revelado o conteúdo misterioso de sua carta e Kaigaku recebe um flashback meio intrínseco ao Zenitsu, mas com outras adições. Tanjiro expande conceitos já apresentados, agora com maior clareza (e um ligeiro roubo).

Mas o grande nome do filme é Akaza. Se você ainda não percebeu pelos pôsteres e trailers, ele é destaque. O vilão, que poderia ser apenas mais um obstáculo para o protagonista, ganha complexidade e uma presença marcante roubando a cena.

Saldo final

Dessa vez, não quis detalhar linhas técnicas ou ficha de produção. Escrevo como apreciador de uma obra. Alguém que bateu o pé lá atrás dizendo “aguardem e confiram”.

Castelo Infinito é longo, tem falhas na trilha sonora e abusa dos flashbacks, mas entrega batalhas épicas, emoção e aquela sensação rara de sair do cinema querendo comentar cena por cena. É um daqueles filmes que nos voltar a sermos crianças, imaginando ser os personagens depois da sessão.

Essa sensação, há muito perdida, me deu uma visão otimista sobre os próximos capítulos. Essa magia, tão difícil de encontrar, já é motivo suficiente para considerar Castelo Infinito um sucesso.

Só um uma curiosidade técnica: a voz de Channing Tatum deu vida ao personagem Keizo, mestre de Akaza quando humano, na versão americana. Legal, né? Mas quem liga?! Tronco de árvore onde o sol não bate!
Charles Emmanuel é o nome da vez 😎.

Tags: AkazaanimeCastelo Infinitocinemacríticademon slayerHashiraskimetsu no yaibaMuzantanjiroufotable
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Arthur Renan

Arthur Renan

Se tiver estrogonofe aí me convide!

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