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Crítica | Bailarina

Crítica | Bailarina

Bailarina Pode não ser o spin-off definitivo que os fãs mereciam, mas é um lembrete saboroso de que, mesmo tropeçando, essa franquia ainda sabe como entreter.

Fox Por Fox
7 de junho de 2025
Em Filmes
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Confesso que fui ao cinema assistir Bailarina, o tão falado spin-off de John Wick, com a
expectativa já um pouco minada pelos rumores de bastidores: refilmagens em massa, troca
de comando e um embargo de críticas que parecia prenunciar desastre. A julgar pelos
relatos sobre a intervenção de Chad Stahelski para corrigir o trabalho de Len Wiseman, era
fácil imaginar que o resultado seria um frankenstein de ideias desalinhadas. E, de certo
modo, Bailarina é isso sim — mas, para minha surpresa, esse monstro tem lá seu charme e,
quando acerta, acerta em cheio.

O filme começa tropeçando. A primeira metade se arrasta em um tom mais sério do que o
necessário, tentando emular a solenidade existencial dos John Wicks, mas sem o mesmo
carisma ou pulso narrativo. As cenas de diálogos, longas e arrastadas, são interrompidas
por tiroteios competentes, mas que carecem daquele toque de humor negro e coreografia
exuberante que tornaram a franquia famosa. Há também um esforço excessivo para
construir o drama da protagonista Eve (Ana de Armas) e seu passado trágico — uma
tentativa de repetir a fórmula do cachorro morto de Wick, que aqui soa protocolar e
previsível.

Mas então algo mágico acontece na segunda metade. Como se alguém tivesse lembrado
qual era a graça de John Wick, o filme engata uma sequência frenética de cenas de ação
absurdas, criativas e deliciosamente violentas. É nesse trecho que Bailarina se livra das
amarras de pretensa profundidade e abraça o que sabe fazer: transformar cada luta em
espetáculo. Lança-chamas, facas, armas improvisadas com controles remotos e até chefs
de cozinha beligerantes entram no ringue, e o resultado são set pieces que não devem
nada às melhores da série original. Aqui sim, a estética neon e a coreografia de violência
coreografada atingem aquele tom de balé sangrento que se espera desse universo.

Ana de Armas, que já havia mostrado em 007: Sem Tempo Para Morrer que sabe se virar
no meio de uma cena de ação, segura bem o papel. Embora não tenha o peso emocional
que Keanu Reeves empresta a John Wick, ela compensa com intensidade física e entrega
nas cenas mais exigentes. Seu reencontro com Wick é rápido, mas serve como um bom
lembrete do que falta no filme: aquele estoicismo melancólico que Reeves domina. Mesmo
assim, Ballerina consegue provar que esse universo consegue respirar sem depender
exclusivamente de seu personagem-título, desde que não se esqueça da essência que o
tornou especial.

No fim, Bailarina é um filme desigual, que claramente carrega as marcas de uma produção
conturbada e de visões criativas conflitantes. Sua primeira metade é um pastiche morno de
John Wick, mas a segunda parte explode em criatividade e ritmo, fazendo valer o ingresso
para quem gosta de ação estilizada e sem pudor. Pode não ser o spin-off definitivo que os
fãs mereciam, mas é um lembrete saboroso de que, mesmo tropeçando, essa franquia
ainda sabe como entreter. E que, se os próximos derivados manterem a pegada acrobática
e insana do seu melhor trecho, talvez nem precisemos mais de John Wick para manter esse
universo de pé.

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