There’s Nothing Out There nasceu para que os filmes de terror slasher pudessem brilhar no futuro.
Se você está em busca de um filme apavorante, esse não é para você. Mas, caso você queira dar umas risadas, pode assistir que vai ser excelente!

Roteirizado e dirigido por Rolfe Kanefsky e estrelado por Craig Peck, Wendy Bednarz e Mark Collver, There’s Nothing Out There, lançado em 1991, é um filme de terror-comédia onde um monstro alienígena persegue adolescentes em uma casa no meio da floresta, gerando mais risadas que sustos para quem assiste. Um filme excelente para limpar a mente depois de um dia longo.
Durante 90 minutos, o filme mostra um grupo de sete adolescentes do último ano do ensino médio que decidem viajar nas férias de verão para uma casa na floresta e acabam sendo perseguidos por uma criatura alienígena que quer mata-lós usando lasers verdes que saem dos olhos.
Os personagens são representações bem clássicas dos filmes de terror: o riquinho com a namorada antipática, o atleta piadista e a namorada loira, uma intercambista brasileira que não entende muito inglês e o namorado nerd e, claro, o fã de filme de terror que alerta os amigos que eles estão em uma situação muito semelhante aos filmes que ele é fã.
Muitos filmes de terror dos anos posteriores a estes com certeza beberam um pouco da água de There’s Nothing Out There. O uso da camera em primeira pessoa para simbolizar o monstro, as mortes com bastante sangue e ocorrendo de forma absurda, as cenas de jump-scares e principalmente o uso da metalinguagem.
Entretanto, alguns filmes acabaram bebendo demais da água e o diretor Rolfe Kanefsky declarou que Scream (Pânico), lançado cinco anos depois, plagiou o filme.

Um ponto importante, mesmo levando em consideração o ano de lançamento do filme, é a presença excessiva da sexualização dos corpos femininos, algo muito presente nos filmes de terror dos anos 80/90, mas que ao serem assistidos nos dias atuais trazem um certo incômodo, incluindo, por exemplo, uma cena de um minuto na qual mostra uma das personagens tomando banho, focando no corpo dela sem nenhuma conexão com a história do filme.
Vale a pena assistir esse clássico que está disponível no catálogo do MUBI.
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