Desde as primeiras imagens de Barbie (2023) a internet tem ido à loucura! O elenco muito famoso, encabeçado por Margot Robbie e Ryan Gosling, dispensa apresentação! Vamos falar de roteiro, visual, atuação e reações!
Barbie é dirigido e roteirizado por Greta Gerwig, que também dirigiu Lady Bird (2017) e Adoráveis Mulheres (2020). O estilo de Greta é inegável, ela foge do convencional e não foi diferente em Barbie.
Barbie, interpretada por Margot Robbie, vive em Barbie Land: um mundo perfeito onde todas as Barbies e Kens vivem. Todos os dias são iguais e perfeitos, como sempre, até que Barbie começa a apresentar “mal funcionamento” e a explicação e solução só pode ser encontrada no Mundo Real.
O filme já começa contando a história da boneca e como isso “revolucionou” o mundo. As bonecas acreditam que tornaram o mundo empoderado e ao existir mostram para as mulheres que elas podem ser o que quiserem. Eu adorei esse mundo paralelo e a consciência que as bonecas têm de uma realidade que só existe ali dentro. É como se elas tivessem consciência que são brinquedos fabricados pela Mattel e que importam na vida de um humano na mesma intensidade que a propaganda da boneca diz importar.
Humor ácido, piadas inteligentes com muitas referências é o que define esse filme. Eu acreditei, antes de assistir, que o filme tentaria agradar o público comum e cinéfilos por seu visual chamativo, elenco conhecido e linguagem conceitual. Achei que esses dois públicos o tornariam confuso, mas fiquei pasma ao ver um filme muito divertido que corre o risco de parecer “estranho” para alguns e ainda sim pode ser aclamado pelo público.
A estética de Barbie é impecável. Eu senti que todos os detalhes foram muito bem planejados nesse sentido. Cada figurino, cada cenário não é por acaso. Há intenções de tornar a boneca vendável novamente e isso é uma das críticas que o próprio filme satiriza. Todo esse marketing já funcionou.
A atuação de Margot é excelente, quase posso acreditar que ela é realmente a Barbie. Ryan Gosling acaba se destacando por ser um alívio cômico e ter uma personalidade muito exagerada de homem que está o tempo todo tentando se provar. Essa personalidade exagerada é parte do plot do filme, é o que move a história a partir da metade.
Podem tentar chamar de sátira feminista, eu discordo. O feminismo trazido para o filme é o que o próprio filme brinca, o Feminismo Barbie. Com muitas frases genéricas motivacionais, as soluções são bobas. Mas o que esperar de Hollywood? Revolução que não vai ser!
Em geral, eu adorei o filme. Cumpriu minhas expectativas e sinto que vai cumprir as da maioria!