Imagem: Reprodução Apple tv+
A série Ted Lasso estreou na Apple TV+ em 2020 e ganhou vários prêmios no Critics Choice Awards como Melhor série de comédia, melhor ator em comédia (Jason Sudeikis) e Melhor
Atriz Coadjuvante em Série de Comédia (Hannah Waddingham).
Também ganhou o Emmy Awards de Melhor série de comédia e ator de comédia (Jason Sudeikis) e Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia (Brett Goldstein).
Com tanta resposta crítica e do público, sua renovação foi feita no mesmo ano. Ted Lasso é uma série de curta duração, cada episódio dura cerca de 30 minutos, mas traz algumas lições
que pode ajudar em diversas áreas de nossas vidas.
Ser otimista já soma um ponto a seu favor
Imagem: Reprodução Apple tv+
Ted Lasso é convidado para ser o treinador da AFC Richmond – um time de futebol fictício – e aceita a convocação. Só tem um pequeno problema nisso: Lasso é técnico de futebol americano (football) e não entende nada do futebol (soccer), um esporte com regras bem diferentes.
Mesmo assim, ele aceita o cargo de treinador com confiança porque acredita que de uma forma ou de outra tudo vai dar certo. Tal fato é bastante significativo, já que sua equipe irá
competir pela Premier League.
Se fosse na vida real, Lasso estaria em um dos maiores campeonatos do mundo e líder de apostas em sites como a Midnite , o que no mínimo intimidaria o mais confiante dos técnicos. O que significa que ele é um grande otimista, algo que já o deixa bem à frente de quem desiste ao primeiro obstáculo que aparece. Seu otimismo é tão grande que ele acaba espalhando isso para todo o time.
O trabalho em equipe é primordial
Imagem: Reprodução Apple tv+
Ser otimista com relação ao seu trabalho é um grande passo. Mas nada adianta se o restante da equipe não contribuir para o sucesso. Em Ted Lasso, sua equipe acaba se “contaminando” com o espirituoso Ted Lasso, e com isso cria-se um clima de equipe. Ele também não mede esforços para dar aquele empurrãozinho para que todos entendam isso.
E quando se fala em trabalho em equipe, isso inclui o respeito por cada um dos participantes e suas posições, bem como saber da importância de cada um. Em um dos episódios, Lasso lembra a um jogador sobre isso ao dizer que quando o “eu” se transforma em “nós”, o “céu se torna o limite”.
Ou seja, é melhor jogar em equipe e aproveitar o que cada um oferece de bom do que jogar sozinho. Ao ouvir isso, o atleta que quer ser o centro das atenções percebe que sozinho não dará conta da vitória, e que precisará contar com o apoio dos outros ao seu redor, mesmo que o colega em questão seja alguém de quem ele não goste.
Aprender a lidar com suas vulnerabilidades
Rebecca (Hannah Waddingham). Imagem: Reprodução
Todo mundo possui um “calcanhar de aquiles”, algo que o deixa vulnerável diante de alguma situação. E isso é perfeitamente normal, desde que o medo não tome conta e impeça de ir adiante em suas escolhas. Em Ted Lasso temos várias situações em que personagens confrontam seus medos e reagem diante deles.
Um bom exemplo é Rebecca – interpretada pela atriz Hannah Waddingham – que tem grande dificuldade de dar o pontapé inicial em vários momentos por medo de ser rejeitada. Isso faz
com que ela perca oportunidades de avançar em sua carreira e aumenta as dificuldades dentro da empresa.
Em contrapartida a seu comportamento, há também o de Keeley, que acaba soltando demais sobre si mesma, e não deixa de lado uma oportunidade. Outros personagens secundários também possuem seus próprios medos internos, e devem aprender a lidar com eles visando melhorar cada vez mais.
Tenha valores, mantenha-os e melhore como pessoa
Jamie Tartt é um personagem egocêntrico. Imagem: Reprodução
Claro que a vitória é o que o time mais deseja. Receber ou louros ao final de uma partida é um energético para a vida. Mas ganhar isso passando por cima de seus valores não faz parte da filosofia de Ted Lasso. Ele acredita que cada um sabe o que deve seguir, trazendo o melhor de si, respeitando os colegas e entraves, mas antes de tudo: respeitar aquilo em que acredita.
Com isso, comemorar a vitória se torna mais emocionante quando se respeita o colega. Em um dos episódios, Lasso não se esquiva de retirar da partida Jamie Tartt (Phil Dunster), um atleta que após fazer um gol, comemora sozinho.
Acontece que Tartt tem um ego gigantesco e terá que dominá-lo para não passar por cima de colegas e oponentes e com isso atrapalhar o desenvolvimento emocional do time. Para Lasso, esse é um traço que deve ser cortado, já que cada um dos participantes fez parte daquele gol, tendo em vista que não se joga sozinho.