‘Ainbo: A Guerreira da Amazônica’ estreou na última quinta-feira (30) e traz consigo uma história incrível de cultura indígena e uma forte mensagem sobre preservação ambiental. A produção peruana, holandesa e norte-americana traz Richar Claus (O Pequeno Vampiro) na direção, junto de José Zelada que também produziu e escreveu a narrativa do filme.
A trama gira em torno de Ainbo, uma jovem nativa atrapalhada que se vê numa nova aventura no momento em que sua aldeia é ameaçada pelo pelo espírito de escuridão, o Yacuruna, inspirado na lenda indígena do “Demônio D’água”, que no filme é representado pelo homem branco e a sua sede por poder. Assim, a personagem acaba recebendo ajuda de seus guias espirituais: Dillo, um inteligente e falante tatu e Vaca, uma simpática e divertida anta, onde juntos passam por desafios em busca de Motelo Mama, a grande tartaruga que irá orienta-los durante essa jornada para acabar com o mal que assombra toda a floresta.
O enredo possui grande potencial com muitos detalhes sobre a cultura baseados em povos nativos da Amazônia, e também podemos ver outros temas sendo tratado na animação como a amizade entre a personagem e sua melhor amiga, a princesa Zumi, que aos 13 anos precisa assumir as funções de regente da aldeia no lugar de seu pai. Empoderamento feminino, cuidado com a natureza, laços familiares e espiritualidade, tudo sendo desenvolvido com bastante sutileza e cuidado para que mesmos os mais novos possam conseguir compreender e os mais velhos possam refletir.

Em geral, vemos uma animação infantil que pode encantar todas as idades que, mesmo com um final previsível e clichê, traz consigo uma história muito bem feita com muitas cenas divertidas e uma fotografia que vai encantar toda a família.