Espiral – O Legado de Jogos Mortais (Spiral: From the Book of Saw, 2021) é novo capítulo da franquia (mais um ”caça níquel” do nicho) que chegou aos cinemas e impacta pelas cenas gore e os closes que não ”gostaríamos de ver”, mas se você acompanha é porque gosta de uma carnificina, não é mesmo?
O comediante Chris Rock foi convidado para o papel principal e contracenando com grande peso temos Samuel L Jackson, que infelizmente teve poucas cenas e foi meio deixado de lado ao longo do filme, podendo ter sido melhor explorado. Enquanto isso, Chris Rock tenta interpretar um papel sério e é perseguido pelo estigma de que comediantes não fazem filmes de drama ou suspense (aqui com certa razão).
Deixando atuações de lado, Espiral está mais como um capítulo à parte, um reset para continuar vendendo a mesma história só que com plots twist, personagens e mortes diferentes.

O filme pode continuar agradando ao público padrão, mas dificilmente trará novos expectadores. O roteiro é fraco, com atuações pouco trabalhadas e uma corrida gato e rato que vai te fazer questionar como certas situações no filme poderiam ter passado despercebidas a ponto de não serem flagradas.
Não há Jig Saw que se compare ao primeiro, e o reset não encanta ou impressiona.