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Crítica | SelfMade: Madame C. J Walker (2020)

Crítica | SelfMade: Madame C. J Walker (2020)

Nubra Fasari Por Nubra Fasari
16 de abril de 2020
Em Séries e TV
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Adaptação:  A’lelia Bundlesa.

Atrizes: Octavia Spencer como Madame C.J Walker (ft1) ;

Carmen Ejogo como Annie Malone, na série com nome alterado para ‘’Addie’’ (ft2). 

 

A trama te instiga por parecer algo impossível: Uma mulher, negra, nascida apenas 4 anos após a abolição da escravatura nos EUA, ocorrida em 1863, empreendendo sozinha e alcançando seus milhões na chegada do novo século, em torno de 1.900. BOOM! Seu interesse é despertado instantaneamente. São 4 episódios repletos de reviravoltas emocionantes, história forte, porém, quando fui saber mais da história fiquei decepcionada que o background tenha sido tão diferente do apresentado na série. 

 

Principais diferenças :

Série – Sarah sofre abusos por parte do primeiro marido e ao passar por crises alérgicas no couro cabeludo, ela acaba perdendo grande parte de seu cabelo. Após o ocorrido, Sarah é  abandonada pelo marido e em seguida conhece Addie, uma vendedora de porta que na verdade era uma boa química. Addie produzia um elixir para cuidados com o cabelo, passa a usá-lo em Sarah que comprova a eficácia do elixir. Apresentada como uma mulher simples, honesta e que ganha centavos para lavar roupas, Sarah aceita fazer um escambo com Addie; Uma cuida do cabelo e a outra da roupa suja, esse era o trato. Seu cabelo cresce mais forte e bonito e Sarah se casa novamente com C.J Walker, que trabalhava com marketing e posteriormente tenta contribuir para os negócios de Sarah na trama. Notando a fraqueza na venda do elixir, mesmo o considerando milagroso, Sarah se pergunta como um produto tão incrível pode não vender bem e sendo prova viva desse fato ela toma iniciativa de se tornar uma vendedora, porém a idéia é rebatida por Addie que não quer a imagem do produto associada a uma mulher sem boa aparência. Na série ainda encaixam uma rixa de tom de pele entre Addie e Sarah, onde mulheres de tom de pele mais claro se davam bem na vida e eram mais bem vistas. Esses acontecimentos ajudam a criar um ambiente de batalha estilo cão e gato entre ambas. Com a rejeição de Addie, Sarah começar a produzir o elixir em casa e tratar o produto como sua vida, defendendo e acreditando com unhas, dentes e muito cabelo. Sarah chega a mudar de cidade para evitar as perseguições de Addie e poder crescer e propagar o seu produto, mas sossego que logo acaba com a mudança de Addie para a mesma cidade na tentativa de combater e competir com o produto da rival no mercado.

 

Vida Real –  Ambas tinham o mesmo tom de pele e nunca uma rixa sobre aparência foi citada. Elas não trocaram de cidade, e tão pouco houveram perseguições por parte de Annie Malone (Addie) à Sarah Walker. O que é citado nas lembranças no livro é a acusação que Sarah havia roubado a fórmula do elixir. Outra diferença gritante é que Sarah chegou a ser contratada como vendedora, mas elas romperam por divergências de visão de negócios. 

 

Pontos Positivos:

Na minha visão a série conseguiu mostrar até que bem o abismo entre mulheres e homens na época em que o patriarcado era ainda mais brutal que nos dias atuais, as dificuldades da época, a forma como tentaram inserir um racismo entre Sarah e Addie, sendo que ambas eram negras, levantando assim um debates e um alvo de muitas críticas na série, além de abordar o lado perverso da falta de sororidade, uma palavra tão em evidência hoje em dia.

 

Pontos Negativos:

A história de Annie Malone em nada fica atrás de Madame C.J. Annie é uma mulher igualmente admirável que apenas ficou em menos evidência. Ela também se tornou milionária com a criação de escolas de beleza para mulheres negras. A série pecou muito por esse lado, chegando a soar como falta de respeito à história de Annie. 

Uma cena que me decepcionou acontece logo no início do primeiro episódio e infelizmente se repete; A disputa entre Addie e Sarah é representada com uma cena de luta de boxe, em cima de um ringue, sem necessidade, na tentativa de ilustrar a batalha que Sarah enfrentava.

Apesar de ser contextualizado com a narrativa ‘’A briga do século’’, que diz respeito a uma revolta gerada nas ruas após o pugilista John Arthur Johnson ser anunciado vencedor de uma luta de boxe, ocorrida em 1908 e se consagrar como o primeiro homem negro campeão de boxe da época, (título mantido até 1915).

Apesar de ter um certo contexto, eu não acho que tenha casado bem com a proposta da série e das cenas que vinham a seguir.

Bom, dito isso em resumo vos digo que como trama, apesar dos pontos ruins serem fortes e a história ser ‘’outra’’, o que foi pensado e realizado para incomodar, criticar, ironizar e cativar funcionou pra mim. Gostei muito da série mesmo sem saber suas raízes, então funcionou bem. 

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Tags: #serielançamentomadamecjwalkernetflixoctaviaspencersarahwalker
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Nubra Fasari

Nubra Fasari

Tudo, menos previsível e compreendida. Nascida para expressar, não impressionar. Fotografa e Redatora do Terra Nerdica.

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