Complexo turístico-residencial sustentável terá quatro hotéis, entre os quais o primeiro resort temático da marca Rock in Rio, e um centro de pesquisas ambientais com a participação de instituições como UFRJ, UERJ, UFF e UFRRJ.
O Estado do Rio vai ganhar um dos mais importantes empreendimentos turísticos-residenciais sustentáveis do país, o Maraey, desenvolvido pela empresa espanhola IDB Brasil. Com mais de R$ 11 bilhões de investimentos privados, quatro hotéis de padrão cinco estrelas, incluindo o primeiro resort temático com a marca Rock in Rio, e condomínios residenciais, o projeto vai gerar R$ 7,32 bilhões de impostos aos cofres públicos ao longo de seus 14 anos de construção e mais de um R$ 1 bilhão por ano quando em funcionamento. A previsão é de aquecimento na economia do Estado do Rio, com a geração de 52 mil empregos diretos e diretos durante a obra e 36 mil no funcionamento. O projeto Maraey está localizado numa bela zona costeira de 840 hectares no município de Maricá, a apenas de 45 km do Centro do Rio.
O impacto econômico do empreendimento foi avaliado a partir de estudos elaborados pela Abacus, empresa espanhola associada ao projeto, baseados, entre outros relatórios, no report de due diligence elaborado pela consultoria KPMG, a pedido da IDB Brasil. No estudo da KPMG, intitulado “Project Maraey Rio de Janeiro: financial due diligene report”, o desdobramento dos custos da construção do projeto, que somam R$ 11,2 bilhões, revela que os componentes mais importantes são a urbanização completa do empreendimento e a infraestrutura residencial, com cerca de R$ 8,5 bilhões, e hotelaria, com cerca de R$ 1,8 bilhão do total.
O documento demonstra, ainda, que a administração pública vai arrecadar R$ 6,22 bilhões em impostos diretos e R$ 1,1 bilhão em impostos indiretos durante o período de construção e consolidação do empreendimento, estimado em 14 anos. O número de empregos do projeto durante a fase de instalação foi calculado com base nos indicadores da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), da Fundação Getúlio Vargas. Nos 14 anos previstos de obras, serão gerados cerca de 52 mil empregos, sendo 31 mil diretos e 21 mil indiretos e induzidos. Já na fase de operação a previsão é de 36 mil empregos, com cerca de 18 mil diretos e o restante, indiretos e induzidos.
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A distribuição percentual dos empregos diretos em plena operação se dá da seguinte forma: 26,16% para os hotéis, 39,39% em comércios e serviços e 34,45% no setor residencial. Mais de 40% das vagas são orientadas a profissionais com qualificação técnica e de nível superior – com todas as vagas preferenciais aos residentes da região. As receitas anuais de hospedagem dos quatro hotéis do complexo estão calculadas em R$ 484 milhões. Apenas nos hotéis, estima-se a geração de 4.730 empregos diretos.