Crítica por João Oliveira e Ruan Avelar.
Um filme que tinha um enredo para ser uma boa produção de suspense e terror, foi levado por água abaixo. A essência do filme e dos personagens tem um cunho muito pesado, por suas características perturbadoras. Os dois grandes “vilões” do filme, são duas minorias que são representadas escancaradamente com problemas psicológicos.
O tempo do filme é uma coisa que não faz muito sentido, quando você acha que uma coisa aconteceu, mas na verdade não passa de uma ilusão, o que deixa o espectador perdido, no que é real e o que não é. Fica confuso ao se explicar o que acontece e o enredo se mostra bastante cansativo com muitas cenas desnecessárias.
Além disso, o longa se torna apelativo demais, com muitos jumpscares e com uma trilha sonora conducente. Porém isso não é a pior parte, pois há cenas muito pesadas incitando estupro e esquizofrenia, cenas de caráter muito perigoso para pessoas que tenham sensibilidade a esse tipo de problema. Pode se dizer que o filme não é recomendado para pessoas assim e nem de longe para menores de 16 anos.
Os cenários são grandes clichês de filmes de terror, como uma casa velha num lugar distante, no meio da floresta, com bonecas bizarras e local sem sinal de celular.
Portanto, o filme é “ok”. É interessante eles ressaltarem essa transição entre o sonho e o real, e homenageando H. P. Lovecraft, grande escritor estadunidense do gênero que talvez não se orgulharia tanto da história. Numa escala de 0 a 5, daríamos nota 2.
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