Qualquer um do meio nerd já jogou ou já ao menos ouvir falar da série de jogos The Legend of Zelda – A Lenda de Zelda. Os menos informados acreditam que a série narra a aventura de Zelda, mas os mais informados já entendem que Zelda não é o protagonista. Com o intuito de apresentar a história de Link, o protagonista, a editora Panini relançou o mangá baseado em Ocarina of Time, a qual é provavelmente a história mais famosa da série.
A história conta a infância de Link, que cresceu no Bosque das Fadas, mas era diferente de seus companheiros. Compartilhava deles as mesmas singularidades, como os traços élficos e a altura de criança, mas não a maior delas – cada um era acompanhado de sua própria fada, menos Link, algo que nunca foi explicado, e motivo de zombaria.
Link, por não ter ajuda de uma fada, teve de se destacar com suas habilidades em tudo, como caça, teatro, e até mesmo a proteção do bosque. Quando a Árvore que protege o bosque é atacada por uma aranha demoníaca, Link entende seu propósito e se vê na missão de buscar a salvação de seu mundo. Ao ser o primeiro a sair do Bosque das Fadas, descobre a imensidão desse mundo. Conhece o gigantesco Reino de Hyrule, habitado pelos hyllians, seres semelhantes a ele, e lá conhece também a Princesa Zelda, uma criança levada como ele, e toda a trama por trás do trono que queria ser usurpado por Ganondorf.
É muito interessante ler as aventuras de Link quando criança, inclusive as primeiras páginas são coloridas. Porém, quando Link cresce – após passar sete anos adormecido – descobre que é um hyllian e que deixou o Reino abandonado enquanto Ganondorf o dominava. O tom do mangá passa a ser desanimador e depressivo e não tão delicioso como era no começo, inclusive o ritmo fica mais lento também, mas vale a pena ler, tanto quem já conhece a história, quanto quem – como eu – não conhecia a história e teve uma ótima oportunidade de adentrar o universo rico medieval da Nintendo.