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Tomb Raider: A Origem | Crítica

Matheus Volnutt Por Matheus Volnutt
9 de outubro de 2019
Em Filmes
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F1: O Filme

Crítica | Extermínio: A Evolução

Depois de 15 anos, finalmente um reboot da morta franquia Tomb Raider no cinema, adaptando o reboot da franquia nos jogos. Confuso? Saiba mais lendo o nosso artigo que explica tudo.

Atenção, este artigo contém spoilers – revelação do enredo.

Imagem relacionadaBaseado na terceira geração da franquia Tomb Raider, Tomb Raider: A Origem apresenta uma jovem Lara Croft – Alicia Vikander, a vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por A Garota Dinamarquesa, lá pelos seus 21 anos, com um cotidiano que até então não havia sido explorado – a jovem rica mimada de sempre, agora não quer mais o dinheiro da herança do pai, porque para isto deveria assinar o termo de óbito, sendo que esta ainda acredita que está vivo. Assim, tendo de trabalhar de entregadora e fazendo outros bicos para sustentar-se. O primeiro ato do filme foi adicionado ao roteiro somente para explicar como a jovem Lara Croft sabe manusear arco e flechas, lutar e se livrar de armadilhas – apesar de fraquejar quando há falta motivação.

Resultado de imagem para yamatai devil seaEm contato com os objetos de herança de seu pai, descobre pistas de que pode ainda estar vivo na misteriosa ilha de Yamatai e vai em busca de alcançar a ilha, atravessando coincidentemente uma tempestade no impetuoso Mar do Diabo, região perigosa do Oceano Pacífico, que por acaso só tinha tempestade no dia em que ela chegou – no jogo Tomb Raider – 2013, ela vai atrás da ilha em uma expedição arqueológica, sem ligação com o pai, e o navio é atacado pela fúria de Himiko, deusa japonesa das tempestades, que não deixa ninguém se aproximar ou escapar da ilha, também sabe se lá por quê. Baseando-se nas anotações de seu pai sobre o mistério da deusa Himiko, no filme, conhecida como uma rainha e necromante japonesa esquecida pela história ao ser enterrada viva na ilha, acaba cruzando seu caminho com Mathias – Walton Goggs, aqui representado como um encarregado da Trindade – organização inimiga principal da franquia – e que confessa ter sido o responsável pela morte do Lord Richard Croft, diferente do líder cultista do jogo.

Resultado de imagem para lord richard croft dominic westAo chegar na ilha, o filme fica bem mais interessante e visualmente incrível. Mais impressionante ainda com a semelhança visual com o jogo, sendo em cenas e movimentos que quem jogou vai identificar de cara – destaco aqui a cena do para-quedas. O filme até então tinha um tremendo potencial até cruzar o caminho de Lara com o vivíssimo Lord Richard Croft – Dominic West – sim! O pai da Lara estava vivo, mesmo depois de Mathias e testemunhas terem admitido que o viram matá-lo a sangue frio. Acreditando, sem razão, que a deusa Himiko os mantinha presos na ilha, dedicou-se a impedir que a descobrissem, até que Lara, cismada em fazer todo o contrário do que seu pai pede, entrega de bandeja as instruções para encontrar a tumba, depois de Mathias caçá-la por sete anos. Não fica muito bem clara a importância para o enredo da presença do pai de Lara a não ser para servir de catalizadora de emoção e sacrifício a fim de transformá-la na heroína.

Resultado de imagem para Ana - Kristin Scott ThomasAssim começa uma sequência de ação e aventura adentrando a tumba perdida de Himiko, muito semelhante aos jogos clássicos que tinham quebra-cabeças e armadilhas, e mais interessante também é a decisão da adaptação de negligenciar a presença da magia do universo Tomb Raider. Toda a magia envolvendo Himiko era tecnologia ou biologia, incluindo sua ligação com a morte – tratava-se de uma doença semelhante ao vírus zumbi, que matava o infectado, ou não, e o transformava, depois de falecido, num morto-vivo descerebrado e sedento de sangue. É claro que, como é de costume, Lara é obrigada a destruir a tumba, pois se não, não tinha por que dela estar ali. Perguntas ficam em aberto, e que até seria interessante se terminasse de forma sutil, mas o roteiro inocente entrega de bandeja também a protagonista descobrindo alegremente toda a trama da antagonista Anna – Kristin Scott Tomas, namorada do Lord Croft em Rise of Tomb Raider – 2015, aqui uma sócia de sua empresa, e que tal como no jogo, atual líder da Trindade e responsável por tudo o que aconteceu. Para ficar ainda mais clichê, termina com Lara comprando revólveres para assemelhar-se a personagem clássica, mas sem motivação alguma.

Resultado de imagem para Lu Ren - Daniel WuApesar de toda trama clichê, o filme assemelha-se muito a trama inspiradora e é carregado de fanservice. Carrega também um visual incrível, e não tinha como ser difícil, já que não envolve magia. A sonoridade está muito bem editada e a fotografia muito boa também, quase achei que fosse aparecer o letreiro sobre a praia. Contudo, Tomb Raider: A Origem pode agradar o público que esperava ver a formação da heroína, e o público do cinema de ação, principalmente com relação a mulheres, logo que a personagem forte não é hiper-sexualizada como era antigamente, mas senti falta de expressividade na atriz, apesar de cativante no primeiro ato. Na verdade, nenhum dos personagens transmitiu expressividade e nem me envolveu com eles, nem mesmo o capitão do navio Lu Ren – Daniel Wu.

Nota: 2.5/5 (Regular)

Tomb Raider: A Origem pode servir de um bom recomeço para franquia, mas não é tão melhor do que a franquia anterior no cinema. De qualquer forma, estou ansioso para ver como prosseguirão a trama, casa haja uma continuação, afinal, o universo já foi estabelecido, e Lara já se transformou na Tomb Raider que conhecemos.

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Matheus Volnutt

Matheus Volnutt

Formado em cinema, profissional da área de produção audiovisual e criador da Terra Nérdica.

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