Por: Énio Bruce
Dois anos após Planeta dos Macacos: A Revolta – 2014, César (Andy Serkis), o líder dos macacos, é obrigado a enfrentar um exército de seres humanos comandado por Coronel McCollough (Woody Harrelson), um homem implacável que deseja a sua morte.
Apesar de todos os esforços e tentativas de conciliação, ao deparar-se com a morte de milhares de companheiros e principalmente com a morte de seu filho e sua mulher, César se vê em um dilema: matar o assassino de sua família, mas assim acabar fazendo que o exército extermine seus companheiros. A batalha que todos querem vencer vai pôr em risco não apenas a coexistência dos primatas, mas também o futuro do planeta Terra.
Vale ressaltar pra quem ainda não viu o filme, prestar atenção nas falas por olhares, principalmente os olhares da menina Nova (Amiah Miller) com o César, a garotinha só falava com o olhar o que fazia suas reações serem bem tocantes. É um típico filme que te faz sair do cinema refletindo, isso é muito bom, principalmente que no filme mostra que na guerra não existe apenas um lado e que o outro lado pode ter um motivo real para fazer isso, afinal o medo nos leva a cometer erros. O Coronel teve uma participação brilhante, ele mostrou um lado psicopata, os outros humanos eram soldados e faziam apenas a questão do ódio, fizeram bem, mas poderia ter sido melhor.
A direção fotográfica ficou muito boa, me fez lembrar quando estudei comunicação e semiótica e aprendi a prestar atenção no detalhe das cores e o que a imagem queria dizer. A trilha sonora foi o que mais me agradou, as músicas eram colocadas no exato momento de que o olhar dos personagens dizia algo. Efeitos sinceramente se eu não soubesse que foi feito por computação, iria achar que os primatas eram feitos como nas versões da década passada de tão reais.
Em um resumo geral o filme soube colocar harmonicamente texto, fotografia, trilha, efeitos e principalmente teve história
Nota: 4/5