Netflix acerta mais uma vez na segunda temporada de Fuller House: mais histórias fofas, personagens carismáticos (recém chegados e antigos), flashbacks memoráveis agradando os fãs de muitos anos mas, ao mesmo tempo, fazendo novos fãs se apaixonarem. A primeira temporada, que foi ao ar em 26 de fevereiro, já tinha sido visualizada por 15,7 milhões de pessoas até setembro, sendo a segunda série mais assistida do Netflix (só perdendo para Orange is the new black).
Acho que foi o tamanho do sucesso que fez eles produzirem rapidamente a segunda temporada, que está disponível desde o dia 9/12. Eu assisti tudo em menos de 24 horas, só não maratonei porque tive que dormir. Afinal, os episódios são curtos (25 a 35 minutos cada) e os temas são tão leves que fazem você esquecer que 2016 foi um ano bunda para a maioria dos meros mortais.
** Começam os spoilers **
A indecisão de DJ Tanner acaba fazendo com que Matt e Steve acabem cansando de espera-la e começam a namorar. O mais louco é que a namorada de Steve é um clone dela. Aliás, romance é o que não falta nessa temporada. Stephanie tem um novo namorado, o irmão de Kimmy Gibbler, Jimmy Gibbler, aquele bonitão meio burro porém meigo? Tipo o Joey do Friends? Não tem como não se apaixonar.
Até as crianças entram na onda. Acontece o primeiro beijo da Ramona (que não foi uma experiência muito boa), o começo do namoro de Jackson e Lola (o garoto conseguiu depois de tanto tentar) e até o pequeno Max se dá bem!
O prêmio fofura vai para o bebê Tommy e o cachorro Cosmo. Aliás, Stephanie canta uma música e Kimmy e Jimmy fazem um clipe com os dois fofuxos que acaba tendo centenas de milhares de visualizações na internet.
**Acabam os spoilers**
Mas certas coisas nunca mudam: a porta vive aberta e sempre cabe mais um (ou mais alguns) nessa grande família, que briga, discute, mas no fim sempre se abraçam e fica tudo bem. Essa receita mamão com açúcar é certeira.
Todos eles, em algum momento, me fizeram soltar risadas. O mais sem graça do elenco pra mim é Juan Pablo Di Pace (ator que interpreta Fernando). Acho que Andrea Barber (Kimmy) merecia um par à altura. E dou palmas à participação especial do New kids on the block. Eu, assim como a DJ e a Kimmy, amava a banda na minha infância e tento imaginar como seria conhecê-los pessoalmente. Enfim, recomendo a série para qualquer pessoa que queira assistir a uma leve e apaixonante comédia.
Nota: 5/5