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Em algum lugar do espaço, a nave da Resistência foi atacada por um tipo diferente de sayajins que estavam em busca de duas esferas do dragão estranhas. Antes de morrer, o Imediato enviou as duas esferas para longe do alcance dos invasores e uma delas foi parar na Terra, onde foi encontrada pelo Trunks Xeno, que foi para o tempo de Goku e seus amigos junto com Goten.
Ao tentar proteger a esfera de cinco estrelas, o Trunks Xeno é atacado e levado por Goku e Goten, onde agora se recupera, enquanto Goten ficou de explicar o que estava acontecendo para Goku, Bulma e o jovem Trunks.
Capítulo 2 – Vamos para o Universo 6! O épico confronto dos sayajins
O Trunks Xeno já estava de pé, mas ainda se movia com dificuldade. Teve ajuda para ser carregado até a varanda por Goku e Goten. Sentando-se, enquanto comiam alguma coisa, Goten aproveita para explicar o que sabia.
GOTEN: Pai, como o senhor aqui era o único que estava presente, pode nos contar, com toda clareza, o que o senhor lembra que foi o pedido do Dezessete às Super Esferas do Dragão?
Há alguns meses atrás, houve um Battle Royale entre oito universos no Mundo Vazio e é claro, o Universo 7, o qual pertence Goku, sua família e amigos, participou do torneio.
Neste torneio, dez guerreiros lutaram pela sobrevivência do universo, pois, cada universo com os dez guerreiros eliminados da partida, era apagado pelo próprio senhor Zen’oh, o Deus Acima de Todos.
No último minuto do Torneio do Poder, restava apenas Goku, Freeza e o Andróide Número 17 do Universo 7 e o guerreiro Jiren do Universo 11. Goku e Freeza, em seu último momento de força, se jogam para fora da arena com Jiren, sem ver outra escolha, e o campeão passa a ser Dezessete, que como premiação, não teria seu universo apagado e poderia fazer às Super Esferas do Dragão, bolas de cristal que podem realizar desejos, mas que diferentes das esferas da Terra, às Super Esferas do Dragão, que se espalham pelos Universos 6 e 7, tem tamanho de planetas e o desejo realizado pela sua entidade, o Super Shenlong, na língua divina, pode superar até mesmo a vontade dos deuses.
GOKU: Eu não vou lembrar com clareza, mas tenho certeza que ele pediu para que fosse restaurado todos os universos apagados.
TRUNKS XENO: Sim, mas ele por acaso pediu, especificamente, para que restaurasse todos os universos apagados DURANTE o Torneio ao status quo do começo da partida?
GOKU: Não, não. Se fosse tão confuso assim eu nem iria lembrar.
Goten acreditou na palavra de seu pai e suspirou de preocupação.
GOTEN: Pai, você é próximo de Zen’oh, certo?
Goku sorri e coça a cabeça.
GOKU: Do Zenozinho? Hahaha! Sim, pode se dizer que somos amigos.
Goten e Trunks Xeno entreolharam-se, era realmente assombroso ouvir que um humano, mesmo um tão amigável como Son Goku, fosse ser tão próximo do Deus Acima de Todos.
TRUNKS XENO: Por acaso, os seus amigos celestiais, já lhe contaram sobre algum universo que já foi apagado antes?
Goku coça a cabeça, mas agora de preocupação.
GOKU: Olha, agora que você perguntou. Lembro sim de alguém já ter comentado que o senhor Zen’oh já apagou um universo antes, e inclusive, eu e Vegeta já vimos ele fazer isso com uma linha do tempo, o futuro do Trunks, que por acaso não é o seu.
Trunks Xeno assente.
GOTEN: Isso é um problema, e confirma nossas suspeitas.
TRUNKS XENO: Mãe, precisamos imediatamente ir até o papai. Pode nos dar a localização exata?
Bulma retira do bolso um aparelho parecido com um smartphone.
BULMA: Bom, como seu pai se recusa a ter um celular, eu tive que colocar um rastreador na roupa dele.
Todos olham assustados.
BULMA: Não se preocupem, eu não sou possessiva. Não tenho motivos para ser com o Vegeta, mas me preocupo, pois vocês lutadores estão sempre se metendo em encrenca e em situações como esta, precisaríamos saber para onde enviar ajuda.
Bulma respira fundo. Não conseguia esconder a preocupação.
BULMA: Porém, apesar deste rastreador poder nos dizer qualquer localização em todo o universo, como Vegeta foi para o Universo 6, o sinal sumiu.
TRUNKS XENO: Então, caso formos para o Universo 6, supostamente receberemos o sinal dele.
BULMA: Creio que sim.
Trunks Xeno não pôde esconder o contentamento em ver sua mãe em seu auge – ela é tão inteligente, que orgulho! O jovem Trunks, que estava calado até então, finalmente se manifestou, como uma dúvida até que coerente.
JOVEM TRUNKS: Mas peraí! Como que vocês vão para o Universo 6? Só os anjos podem nos levar até lá e caso o Sr. Whis descubra que vocês estão aqui, pode contar ao Sr. Bills que vai ficar irritadíssimo!
Bulma recebe aquelas palavras com preocupação. Na última vez que receberam a visita do Trunks do Futuro, Bills, o Deus da Destruição do Universo 7, junto com seu anjo Whis, alertaram inúmeras vezes para que não voltassem a mexer com o tempo, ameaçando inclusive de apagá-lo.
TRUNKS XENO: Entendo a preocupação, mas não é necessária.
Trunks Xeno recua a manga de seu sobretudo, revelando em seu braço esquerdo um dispositivo parecido com um bracelete.
GOTEN: No nosso mundo, fazemos parte da Patrulha do Tempo e temos permissão da própria Lorde do Tempo para viajar entre linhas temporais e dimensões também.
TRUNKS XENO: Ou seja, não precisamos pedir o sr. Whis para nos levar até lá.
GOTEN: Sim, mas o aparelho de locomoção interdimensional nos transporta para o planeta localizado no mesmo espaço que o nosso, ou seja, iremos para a Terra do Universo 6, que pelo que parece, agora voltou a existir, estou correto?
Goku, Bulma e o jovem Trunks quase caem para trás. O planeta Terra do Universo 6 foi destruído há muito tempo, numa guerra nuclear e ao fim do torneio entre os universos gêmeos, 6 e 7, Bills, como havia ganhado o direito de fazer um desejo às Super Esferas do Dragão, pediu, em segredo, a restauração da Terra do Universo 6.
Ninguém do Universo 7 sabia desta informação até o presente momento e os jovens do futuro lhes explicaram tudo. Goku ficou perplexo e ao mesmo tempo empolgado.
GOKU: Nossa! A Terra do Universo 6 foi restaurada! Seria muito legal conhecer que terráqueos fortes devem existir lá!
Goten revira os olhos, não estava acostumado com esta versão simplória de seu pai.
GOTEN: A Terra do Universo 6 foi destruída numa guerra nuclear. Acredito que se, foi restaurada, deve ser um mundo ainda em guerra e não deve ser assim tão interessante. Nossa passagem por lá deve ser rápida, apenas para encontrarmos a localização do Planeta Sadala através do sinal do Vegeta e nos teletransportarmos para lá.
Trunks Xeno concordou e levantou-se com dificuldade.
TRUNKS XENO: Então, vamos? Não temos mais muito tempo.
Bulma ficou preocupada pelo Trunks Xeno como ficaria preocupada por seu filho jovem ao seu lado.
BULMA: Mas como pode, você é mesmo filho do seu pai, hein? Você acabou de ser ferido, mal consegue se mexer e já quer ir lutar em outro planeta!
Trunks Xeno não pôde esconder o riso.
TRUNKS XENO: Não se preocupe, mãe. Já enfrentei muita coisa pior.
BULMA: Ah, mas isso não é uma coisa que se diga para sua mãe! Era me reconfortar que você queria? Não conseguiu! Mas enfim, pelo menos você está indo encontrar seu pai que irá te proteger.
Trunks pensou – ou nós que vamos ter que proteger ele. Goten se levanta e Goku, por consequência, se levanta num salto. Vamos! Trunks teclou alguns botões em seu bracelete. Uma miragem da Terra como a que conheciam se projetou como num holograma tridimensional. Após clicar em outra tecla, uma versão diferente da Terra surgiu na miragem, uma versão mais sombria e avermelhada – Um mundo em guerra. Os três sayajins deram-se as mãos e após despedir-se de Bulma, sumiram de sua visão.
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Na Terra do Universo 6, os três sayajins pousam após o teletransporte realizado pelo dispositivo de Trunks. Goku olhou em volta e o cenário lembrava-lhe bastante o do mundo do Trunks do Futuro, destruído pelos andróides e pelo Goku Black, vilões que atacaram no futuro.
TRUNKS: Ah, não!
Goten e Goku olharam arregalados pela reação de Trunks, mas o que houve?
TRUNKS: Por acaso alguém lembrou de pegar com minha mãe o aparelho para rastrear meu pai?
Goten dá um tapa em seu próprio rosto.
GOKU: Não se preocupem, se estamos no mesmo universo, eu posso encontrá-lo pelo Ki.
Goten e Trunks não estão acostumados com a habilidade de teletransporte que Goku aprendeu com a raça yardrat. Goku leva dois dedos a testa e se concentra. Encontrei, disse ele. Após isto, Goten e Trunks lhes pegam no ombro e os três desaparecem daquela Terra caótica.
• • •
Enquanto isto, no planeta Sadala. Kyabe, o jovem sayajin do Universo 6 que se tornara aprendiz de Vegeta, cumpre com sua promessa de lhe levar para conhecer seu planeta. O berço dos sayajins. Vegeta, que sempre fora um sayajin arrogante e sério, quase não consegue esconder a emoção de rever a sociedade que vivera quando criança, apesar de não ser seu planeta e aquela não ser a raça de seu universo, ainda lhe é muito familiar e interessante, pois desde criança ouvira histórias sobre o planeta Sadala do Universo 7, de onde os sayajins migraram para o planeta Planta, mais tarde batizado como planeta Vegeta, nome de seu pai, o rei dos sayajins.
Kyabe lhe apresenta vários locais, encerrando o tour na base das Forças de Defesa de Sadala. Os sayajins do Universo 6, diferente dos sayajins do Universo 7, são heróis defensores da galáxia. Chegando na base, encontram o antigo mentor de Kyabe, Rensou, com mais alguns colegas. Vegeta se segura, mas acaba se abrindo. Estar com semelhantes depois de tanto tempo é realmente reconfortante – é claro, que no Universo 7, tinha a companhia do sayajin Goku, mas que era bem difícil de lidar. Os sayajins lhe recebem com o que mais gostam, depois de lutar, um farto banquete.
RENSOU: Então estamos sendo visitados pelo Príncipe dos Sayajins do Universo 7, que orgulho!
VEGETA: Kyabe me contou que vocês tem um rei orgulhoso também chamado Sadala. Gostaria de conhecê-lo.
RENSOU: Poucos aqui já tiveram a oportunidade de se juntar ao Rei, mas acredito que, sabendo de sua presença, ele gostaria de conhecê-lo, mas isto fica para mais tarde. Coma mais um pouco.
Os sayajins do Universo 6 eram bem semelhantes aos do Universo 7, porém, não apresentam um físico tão musculoso, que é comum aos sayajins do Universo 7 por serem uma raça guerreira primitiva, diferente do Universo 6, onde já são bem mais urbanos e evoluídos. Um dos jovens sayajins à mesa do banquete, um pouco com medo da presença de Vegeta, lhe dirigiu a palavra, porém gaguejando. Vegeta responde com sua frieza.
VEGETA: Vamos! Desembucha, moleque!
Rensou e outros sayajins riem.
Jovem sayajin: Se-senhor Vegeta, é que alguns de nós temos uma dúvida, mas é que ficamos sabendo que o Planeta Sadala do Universo 7 não existe mais. O-o que aconteceu?
Kyabe quase engasga com a pergunta. Sabia que Vegeta não ia esconder a resposta e que a resposta provavelmente assustaria a todos e talvez não lhe fizessem mais bem vindo ali.
VEGETA: O Planeta Sadala foi destruído durante uma guerra entre sayajins.
Todos os presentes pararam para ouvir.
Outro sayajin: E depois o que vocês fizeram?
Kyabe suava, pois sabia onde isso iria dar.
VEGETA: Nós tomamos o Planeta Planta e lhe batizamos como Planeta Vegeta em homenagem ao rei, meu pai.
Todos ficaram assustados. Kyabe cobria o rosto de vergonha. Já esperava ouvir todos questionando, como você trouxe ele aqui? Ele tomou um planeta!
KYABE: Mas é claro que os sayajins do Universo 7 não fazem mais isto, não é mesmo, senhor Vegeta?
Vegeta pigarreou.
VEGETA: Claro, até porque foram todos exterminados.
Os presentes ficaram com medo de continuar perguntando. Desta vez foi a vez de Rensou – Não me diga que você os exterminou? Brincou, mas imediatamente percebeu que fora uma brincadeira idiota, pois Vegeta pareceu não reagir muito bem.
Porém, rapidamente controlou-se, ao lembrar que eles não tem culpa de não saber o que houve lá. Continuou a comer e respondeu – Não. Fomos traídos por nosso próprio Imperador e felizmente, eu escapei. Houve um suspiro coletivo na mesa, o clima de tensão rapidamente aliviou-se.
Antes que perguntassem mais, são interrompidos pelo escancarar da porta do refeitório. Todos os olhares foram atraídos para a figura esguia que invadia o lugar.
CAULIFLA: Então o Príncipe Sayajin do Universo 7 está aqui e eu fico sabendo através de cochichos, hein?
Caulifla salta para cima de uma das mesas. Kale, outra figura esguia, entrou junto de Caulifla no refeitório, evitando olhares, mantendo-se no canto.
CAULIFLA: É o quê? Eu não sou assim tão importante para ser convidada para o banquete de boas vindas ao Príncipe Vegeta?
Vegeta pigarreou, ignorou a invasora e continuou a comer, o que irritou a jovem que saltou para sua mesa. Parada agora, de pé sobre o prato de Vegeta, lhe encarava de braços cruzados. Os outros sayajins cochichavam, Faça alguma coisa! – Eu não! Faz você! Eu hein! – Eu que não me meto com ela, se ela quer pisar no prato, eu deixo, e ainda como mais. A presença de Caulifla assustava os demais, menos Kyabe, Rensou e Vegeta.
CAULIFLA: Então está decidido. Vamos lutar!
Como é? Foi a reação de todos.
CAULIFLA: Exatemente! Eu desafio o Príncipe Vegeta para uma luta.
Kyabe tapeou o próprio rosto.
KYABE: Você vai levar um sacode.
CAULIFLA: Eu vou é nada!
Kale, de longe, suplicava bem baixo, mas cortando o silêncio o suficiente para Caulifla escutar.
KALE: Caulifla, não faz isso. Aqui não!
RENSOU: Ela está certa. Se você e Vegeta querem lutar, é claro, senhor Vegeta, que você não é obrigado a aceitar, não deveremos mais profanar o almoço dos companheiros, mas nos dirigir ao Campo de Treinamento.
CAULIFLA olhou para seu irmão sem acreditar. Ele não a está tentando impedir? Rensou sabia que a sua irmã caçula era bem forte, mas não tanto quanto aparentava ser Vegeta. Talvez, uma luta com ele lhe serviria de lição. Quanto aos outros sayajins, não queriam nem mais saber de comer, só queriam ir todos lá para fora para assistir. Vegeta pigarreou, Hunf, é claro que eu não vou recusar. Kale treme de assustada, Caulifla sorri. O clima, porém, é interrompido pela chegada de três Ki poderosos vindo do Campo De Treinamento. Todos saem para ver quem acabara de chegar, preparados para batalha. Kyabe reconhece Goku junto de outros dois sayajins que não lhe eram estranhos.
VEGETA: Trunks?
TRUNKS: Oi, pai!
Caulifla e todos os outros sayajins ficaram sem entender o que estava havendo. Como assim, Oi pai?
CAULIFLA: Hey, eu lembro de você! – apontando para Goku – é o aquele Son Woku, Son Gukong, como é que mesmo?
Goku coça a cabeça e responde – Oi, eu sou Goku! Goten e Trunks entreolharam-se e acharam digno se apresentarem também. Eu me chamo Goten – e eu me chamo Trunks – somos de outro mundo. De longe ouvira se um comentário, São mesmo. Caulifla aproximou-se, no mesmo pique, e gritou apontando para os dois.
CAULIFLA: Então está decidido! É com vocês que eu vou lutar.
Todo mundo olhou surpreso. Vegeta cruzou os braços e se afastou, mas manteve os olhos de relance.
TRUNKS: Sinto muito, é que meio que estamos com pressa aqui. Precisávamos falar com meu pai e é muito importante.
RENSOU: Eu entendo, mas é que para vocês serem bem vindos aqui, você deve mostrar seu valor. O senhor Vegeta e Son Goku já ouvimos falar que foram campeões do Torneio do Poder e inclusive devemos a eles e os guerreiros que representaram o Universo 7 a nossa vida, mas quanto a vocês dois, ainda não conhecemos.
GOKU: Hehehe, bem, este aqui é o meu filho e este é o filho do Vegeta.
Rensou encarou os dois. Goten até que lembrava vagamente o pai, mas o tal do Trunks não se parecia nada com Vegeta.
RENSOU: Eu entendo, mas essas são as regras.
VEGETA: Hunf, eu também estou curioso para ver meu filho lutar.
O comentário vindo de seu pai balançou Trunks. Passara muito tempo da vida tentando impressioná-lo e esta era uma chance, mesmo este não sendo exatamente seu pai, de sua dimensão.
Caulifla animou-se – Isso! – e dirigiu-se a Kale – Vamos, Kale! Nós dois contra eles dois. Kale assustou-se, pois não esperava.
Caulifla deu uma piscadela para ela que assentiu. Goku não pôde esconder o riso. Aquela menina parecia muito com ele.
Todos se posicionaram para assistir. Kale e Caulifla puseram-se de um lado, Goten e Trunks de outro. Goten cochicha para Trunks – Vamos acabar logo com isto. Trunks concorda e num instante partem para cima, subestimando o poder das duas. Kale dá um saldo para trás e Caulifla segura os dois, assustando-os. Uma sequência de golpes é iniciada entre Caulifla, Trunks e Goten que, ainda afim de terminarem rápido, dão um salto para trás e põem os pés firmes no chão, estufam o peito, firmam os punhos na altura da cintura e gritam, o cabelo dos dois começa a balançar para o alto e numa explosão, como se pegassem fogo, seus olhos ficam verdes e seus cabelos espetados para o alto e dourados, tal como a visível aura de energia em volta dos dois.
CAULIFLA: Super Sayajin, né?
Caulifla também firma os pés no chão, os punhos na altura da cintura e contrai as costas, seu cabelo levanta e numa explosão, como se pegasse fogo, seu olhos ficam verdes e seu cabelo de pé e dourado, tal como a visível aura de energia em torno dela.
CAULIFLA: Mas eu sei fazer isto também!
Os dois surpreendem-se com a grande quantidade de energia que vinha da jovem que parte num instante para cima dos dois. Goten e Trunks, porém, já acostumados a batalharem juntos, revezam golpes em Caulifla que começa a se desesperar. Kale, que estava afastava, observa a forma como dois tratavam Caulifla e explode em fúria numa aura esverdeada, jogando-se para cima de Goten que é empurrado com força para um muro, quebrando-o. Um sayajin comenta – Finalmente! Num salto, Goten retorna a batalha e os quatro se golpeiam. Goku, preocupado, pergunta a Rensou se era realmente uma boa ideia praticar com Kale, que lhe responde que eles já vem praticando com ela há um tempo e ela já se controla muito melhor do que antes. Por esta razão, não estavam todos assustados.
Goku lembrou-se do Torneio do Poder há alguns meses atrás, quando, ao praticar com Caulifla, ensinando-lhe algumas habilidades, Kale descontrolou-se e tornou-se um monstro esverdeado que jogou metade dos participantes para fora da arena, mas ao ver a jovem agora, que crescera seu músculos com sua transformação e o cabelo ficara espetado e verde, ainda podia-se enxergar a íris em seus olhos não estava invisível, mas azul, percebia que sim, Kale mantinha o controle. Que demais! Pensou alto.
Kale e Cauliflam equilibram a luta realizando golpes combinados e bem treinados como os de Goten e Trunks, porém, não com a estratégia de neutralizá-los o mais rápido possível, como era a dos dois, mas de aproveitar cada segundo daquela batalhá-la e finalizar quando os oponentes cansarem. Caulifla disparava de suas mãos rajadas de energia que jogavam Goten e Trunks para longe, atordoando-os, antes que pudessem recuperar o raciocínio, Kale realizava um ataque de oportunidade tornando-se uma bola de canhão de energia, jogando-os mais longe ainda. Trunks ajoelha-se ofegante e comenta com Goten, – Ela lembra ele, não é? – Goten o encara, – O Lendário Super Sayajin do Universo 7, completa Trunks, Ela parece muito com ele. Goten arregalou seus olhos e percebeu, Sim. Esta é a forma pura do Super Sayajin do Universo 6.
Caulifla pousou de pé com as mãos na cintura e Kale firme ao seu lado.
CAULIFLA: Já cansaram? Os Sayajins do Universo 7 são assim tão fracos? Ou será que é por que vocês são apenas filhos de sayajins e não são puros como nós.
Aquelas insinuações não atingiam nem a Trunks nem a Goten, mas o fato de seus pais estarem observando-os incomodava-os sim.
TRUNKS: Vamos fazer.
Goten fica constrangido.
GOTEN: Agora?
Trunks o olha embaraçado.
TRUNKS: Sim, vamos realizar a fusão!
Goten assente e num salto, os dois se põe de pé há cerca de três metros um do outro. Caulifla observa confusa, mas não ataca, resolve esperar pela cartada dos dois. Goten e Trunks esticam seus braços em sentidos contrário um ao outro e enquanto aproximam-se saltitando, giram seus braços no ar como uma volta completa de um relógio até que quando aproximam-se um metro a mais, jogam aos mãos com punhados cerrados, porém dedos indicadores esticados, um para outro até que a ponta dos indicadores de um encostam na do outro. Os sayajins observam de longe atordoados com o que estão vendo, Isto é uma dança? Goku e Vegeta, porém, já conheciam aqueles passos coreografados enquanto gritavam – FUUUSÃO, HAAA!
Um resplendor sai de onde estavam os dois. Caulifla protege os olhos e fica a pensar, Então é este o golpe? Cegar nós duas? Não vai adiantar, mas antes que partisse para cima dos dois sente um Ki diferente vindo de onde estavam. Uma energia impressionantemente alta que fizeram-nas tremer. Quando a luz diminuiu, surgiu a silhueta de um novo guerreiro. Trunks e Goten não existiam mais, mas existia um guerreiro forte, com calças largas claras, cabelo totalmente esticado para o alto, vestindo um colete aberto preto com borda dourada, portando uma espada embainhada nas costas.
Aquela sensação era nostálgica para Goten e Trunks. Apesar de não serem mais as crianças que um dia já forem, unir-se ainda era divertido, principalmente pelo leque de oportunidades que aquela habilidade lhes permitia experimentar. Todo o bom humor, que até então estavam ocultando, desde que encontraram Goku mais cedo, aumentou significativamente, como se o humor escondido de ambos tivesse se juntado e sobressaído todas as outras emoções. Ao diminuir a luz e a poeira que a energia de Gotenks – a poderosa fusão de Goten e Trunks – empurrava, o jovem guerreiro de cabelos dourados com as mãos na cintura gritou – Tema! O Super Gotenks! Tan tan raraaan!
Caulifla estava piripaqueada. Não podia acreditar no que acabara de ouvir. Aquele ser ali não pode ser os dois sayajins sérios que eu estava enfrentando. Não, não pode. Eles chamaram outra pessoa! Gotenks coçou o nariz e riu. Podemos dar continuidade?
Próximo capítulo: O incrível duelo das fusões! Uma nova ameça para Gotenks.
Curiosidades:
Uma das melhores novidades de Dragon Ball Super foi o Universo 6. Uma oportunidade de explorar novos personagens sayajins, experimentar até mesmo novas transformações, canonizar certos detalhes que foram criados em spin-off – como a transformação Berserker do Lendário Super Sayajin criada para o Broly nos filmes e adaptada para a Kale no anime, poder explorar o Planeta Sadala, berço dos sayajins, e mais.
É lógico que, como nossa história se passa após o Torneio do Poder, última temporada de Dragon Ball Super, e se trata sobre multiverso, não poderíamos deixar de fora o Planeta Sadala e o Universo 6. Trouxemos então de volta alguns dos personagens queridos como o Kyable, que se tornou como um irmão mais novo pro Vegeta, a Caulifla, que se tornou como uma irmã mais nova pro Goku, e a Kale, que seria, nesse caso, como uma irmã mais nova pro Broly. Também criamos o cenário da Terra do Universo 6, pois nunca foi mostrada, mas como é dito em Dragon Ball Super que o planeta foi destruído numa guerra nuclear, mas restaurado pelas Super Esferas do Dragão, achamos que seria interessante manter o clima bélico daquele mundo, mas sem interferir demais, para não atrapalhar no cânon.
Outra invenção nossa foi o bracelete de locomoção tempo-espacial e dimensional de Goten e Trunks Xeno, pois, a Máquina do Tempo seria um recurso de dificuldade para o roteiro, e como os personagens são de um futuro e de uma tropa já acostumada com estas viagens, faz sentido eles terem já desenvolvido um dispositivo menor para isso.
Aliás, confira o vídeo do Tentáculo sobre a teoria do Universo X que explica muita coisa.
Vamos explorar muitas possibilidades ainda nos próximos capítulos. Diga o que achou nos comentários e dê suas sugestões também!